“Sínodo aponta um caminho novo”, diz diretor das POM

“Sínodo é momento de sair de uma pastoral de visita para uma da presença”, diz padre

Pensar a Amazônia leva a uma reflexão tanto na dimensão pastoral quanto ecológica. No âmbito da missionariedadePadre Maurício Jardim, diretor Nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM), traz uma valiosa contribuição.

Conversão é um dos temas destacados pelo perito do Sínodo: “O Papa Francisco chama a uma conversão integral, que se desdobra em dimensões diferentes: conversão ecológica, pastoral missionária e a conversão estrutural”.

Polyana Gonzaga
Polyana Gonzaga

Padre Maurício ainda pontuou que o Sínodo faz uma recepção de três grandes documentos do magistério do Papa Francisco:

– ‘Laudato si’ (‘Louvado sejas’) sobre o cuidado da Casa Comum – chama à conversão ecológica

– Exortação apostólica ‘Evangelli Gaudium’ (‘A Alegria do Evangelho’) – Chama a uma conversão missionária para toda a Igreja.

– Constituição apostólica ‘Episcopalis communi’ – um chamado à conversão a sinodalidade.

O padre explica que na prática esta conversão se dá saindo de pastoral de conservação para uma pastoral mais ousada, missionária e que vai ao encontro das pessoas. “Neste sínodo apareceu muito a expressão ‘sair de uma pastoral de visita e passar a uma pastoral da presença”.

O perito do Sínodo destaca ainda que o Sínodo vem trazer um novo modelo de evangelização, com um Evangelho que se encarne na realidade dos povos originários, uma missão feita com diálogo.

“Eu acredito que o Sínodo está apontando um caminho novo, de uma pastoral que vá ao encontro, uma evangelização que permaneça junto às comunidades, com diálogo, respeito, estando próximo aos ribeirinhos, quilombolas em uma evangelização inculturada, de diálogo intercultural”, apontou.

Sínodo, um kairós para toda Igreja

Divulgação
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Padre Maurício e o Papa Francisco nos intervalos da Assembleia Especial do Sínodo da Amazônia.

Padre Maurício conta que nas Pontifícias Obras Missionárias, o Sínodo é um sinal de conversão e esperança.

De acordo com o diretor da POM, o documento final e posteriormente a “exortação apostólica pós-sinodal” ajudará a repensar “uma forma de evangelização mais inculturada, que respeite, de fato, as culturas”. Ele diz que “precisamos também nos converter, mudar e crescer juntos com os padres sinodais em uma nova perspectiva”. No entanto, explicou que esse é um processo lento, mas que vai apontar caminhos para toda a Igreja em um processo de conversão.

Se preferir, ouça a entrevista completa:

Fonte a12

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